Ken Levine explica ‘Judas’: novo jogo é um ‘simulador de Judas’, não um FPS tradicional
O criador de Judas, Ken Levine, lançou novas informações sobre a protagonista e o cenário do jogo, descrevendo-o como um ‘simulador de Judas’.
Judas, o próximo grande projeto de Ken Levine desde o DLC Burial At Sea de BioShock Infinite em 2014, está em desenvolvimento há muito tempo. Embora alguns elementos de jogabilidade lembrem a interface de BioShock, a equipe não considera o jogo um tiro em primeira pessoa. Em vez disso, Levine o chama de ‘simulador de Judas’, já que o nome da personagem principal é Judas.
‘Judas… entende máquinas de uma forma que nunca poderá entender pessoas’, escreveu Levine em um blog de desenvolvedor compartilhado no site oficial da PlayStation. ‘Isso se tornou sua maior força… e sua maior fraqueza. Colocamos ela em um mundo de ficção científica, uma nave-colônia cheia de robôs – um cenário futurista que torna alguém como ela extremamente poderosa. Mas também é um mundo onde o sucesso pessoal depende de quão bem você consegue se conformar às regras, porque a dissidência levaria ao fracasso da missão. Isso a torna uma fora da lei, uma pária – uma Judas. Essa tensão no cerne da personagem veio a informar tudo sobre o jogo, que paramos de pensar como um FPS e começamos a chamar de ‘Simulador de Judas’. Tudo remete a essa ideia central de você interagir com o mundo como Judas.’
Levine observou que Judas não é muito afeiçoada a outras pessoas, mas a narrativa do jogo a força a escolher entre três líderes diferentes na nave-colônia chamada The Mayflower. As escolhas dos jogadores como Judas determinarão qual dos três a considerará uma aliada, enquanto os outros a condenarão como inimiga.
Judas foi descrito anteriormente como um roguelite gerado proceduralmente ambientado em um mundo aberto que muda dinamicamente. Esse mundo aberto é The Mayflower, e Levine destacou que ele também é dinâmico no jogo, e elementos de design serão colocados com base nas escolhas do jogador.
‘Ao montar os layouts no jogo, o sistema precisa entender os vários grupos de peças de quebra-cabeça e a hierarquia do conteúdo para poder costurá-los de uma maneira significativa que apoie a narrativa’, escreveu a artista-chefe Karen Segars. ‘Lugares mais exclusivos e sofisticados podem ter tetos altos, janelas gigantes e saguões grandiosos. Mas o espaço dos Violadores está na parte inferior, suja e obscura da nave, e você tem que pegar o que chamamos de ‘Escadaria para o Inferno’ para chegar até eles – separando esses espaços tanto visual quanto fisicamente.’
Levine afirmou que Judas vai contra as tendências modernas dos jogos ao excluir elementos de serviço ao vivo do jogo. Ele também demonstrou como os jogadores farão amigos e inimigos entre os três personagens principais.
Judas ainda não tem uma data de lançamento definida.
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